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Foto do escritorRedação

PF prende prefeito Atila Jacomussi e faz buscas em gabinetes de 22 vereadores.

Atualizado: 13 de dez. de 2018



O ex-secretário de governo da cidade também foi preso. A investigação indica que nove empresas, de diferentes ramos, pagavam propina mensal para o prefeito. Eles já haviam sido presos em maio.

A Polícia Federal em São Paulo prendeu na manhã desta quinta-feira (13) o prefeito de Mauá, Átila Jacomussi (PSB), e o ex-secretário de governo da cidade João Eduardo Gaspar durante a operação Trato Feito. A investigação indica que nove empresas, de diferentes ramos, pagavam propina mensal para o prefeito.

A juíza federal Raquel Silveira, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região também autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão nos gabinetes de 22 dos 23 vereadores da cidade. A PF cumpre ainda mandados de busca na Prefeitura de Mauá, na sede da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) e na casa de Ione Scapinelli, coordenadora da Secretaria de Governo de Mauá, e um no Espírito Santo. No total, são 54 mandados de busca e apreensão.

A operação desta quinta é um desdobramento da Prato Feito — força-tarefa da PF e a Controladoria Geral da União (CGU), deflagrada em maio deste ano, que investigou desvio de verbas federais destinadas à compra de merenda escolar em três estados (São Paulo, Paraná e Bahia) e no Distrito Federal.

Na ocasião, os investigadores apreenderam na casa de João Eduardo Gaspar diversos documentos, planilhas, listas e manuscritos que indicavam, segundo a PF, a existência de um sofisticado esquema de corrupção, envolvendo o prefeito Átila Jacomussi, o ex-secretário de governo e 22 dos 23 vereadores da cidade.

Segundo a PF, as nove empresas, que mantêm contratos de prestação de serviço ou de fornecimento de materiais para a Prefeitura de Mauá, pagavam propina mensal para Átila Jacomussi. O ex-secretário de governo redistribuía os valores aos outros integrantes do grupo. Os valores da propina variavam de 10% a 20% do valor dos contratos. Os escritórios das empresas também são alvo de buscas.

A investigação indica que as 9 empresas pagavam para comprar apoio e conseguir contratos superfaturados.

Em maio, durante a Operação Prato Feito, Átila Jacomussi e João Eduardo Gaspar já tinham sido presos em flagrante por corrupção. Na casa de Jacomussi, a PF apreendeu R$ 85 mil em dinheiro. Com Gaspar, os investigadores encontraram R$ 588 mil e quase € 3 mil.


Fonte portal G1.

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