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PF investiga prefeito de Sorocaba por desvio de recursos da saúde; operação tem desdobramentos em Santo André

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (10/04) a Operação "Copia e Cola", que investiga um esquema de desvio de recursos públicos na área da saúde em Sorocaba, interior de São Paulo. O principal alvo da ação é o prefeito Rodrigo Manga (Republicanos), apontado pelas autoridades como um dos beneficiários de um suposto esquema de fraudes envolvendo contratos com Organizações Sociais (OS) que prestam serviços ao município.


As investigações tiveram início em 2022 e apontam para fortes indícios de irregularidades na contratação e gestão dessas entidades, que administram unidades de saúde em Sorocaba. Entre as práticas investigadas estão lavagem de dinheiro, pagamentos de boletos com valores altos, depósitos em espécie e movimentações imobiliárias incompatíveis com a renda dos investigados.


Segundo a Polícia Federal, durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram encontrados cerca de R$ 600 mil em espécie. Parte do dinheiro estava escondida dentro de uma caixa no porta-malas de um veículo ligado a um dos alvos. A Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e valores de até R$ 20 milhões.


Ao todo, 28 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em 13 cidades paulistas, incluindo Sorocaba, São Paulo e Santo André. Embora a PF tenha realizado ações em Santo André, até o momento não há confirmação oficial de que vereadores da cidade estejam diretamente envolvidos na investigação. A presença da operação no município, no entanto, acende o alerta sobre possíveis ramificações do esquema na região do ABC.


Em meio às denúncias, o prefeito Rodrigo Manga adotou uma postura de enfrentamento. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ironizou a operação e afirmou que os agentes encontraram apenas objetos pessoais e bíblicos em sua residência. Ele classificou a operação como uma tentativa de perseguição política, mencionando sua crescente visibilidade nacional como possível motivação para a ação da Polícia Federal.

"Não vão conseguir nos parar. Estamos incomodando as forças ocultas", declarou o prefeito, sem citar nomes ou apresentar provas de sua alegação.

Até o momento, o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a ser mencionado informalmente nas redes sociais por apoiadores do prefeito, mas não há qualquer ligação oficial entre ele e os fatos apurados pela Polícia Federal.

A Operação "Copia e Cola" segue em andamento e novas fases não estão descartadas. O caso promete continuar repercutindo fortemente tanto em Sorocaba quanto nas demais cidades envolvidas, incluindo Santo André, que agora está sob os holofotes devido aos desdobramentos da investigação.



 
 
 

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