A Justiça Eleitoral de São Paulo decidiu transformar Atila Jacomussi, ex-prefeito de Mauá, em réu em um processo que investiga práticas ilícitas durante sua gestão. As acusações contra Jacomussi incluem corrupção passiva, organização criminosa e fraude em licitações, crimes que podem resultar em até 10 anos de prisão.
As investigações, que tiveram início com as Operações "Prato Feito" e "Trato Feito", revelaram um esquema de caixa dois utilizado para financiar a campanha eleitoral de 2016 de Atila. Além disso, há indícios de práticas fraudulentas no fornecimento de uniformes escolares, envolvendo contratos superfaturados e vantagens ilícitas.
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) transferiu o caso para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), considerando o caráter eleitoral das irregularidades. Embora um habeas corpus tenha levado ao arquivamento do processo em instâncias comuns, a nova denúncia do Ministério Público Eleitoral garantiu a continuidade da apuração na Justiça Eleitoral.
O juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci, responsável pelo caso, destacou que as investigações expuseram uma rede criminosa que incluía prefeituras e empresários paulistas. As provas coletadas, como quebras de sigilos telefônico e bancário, sustentam as acusações de fraude em pregões e corrupção.
A situação de Atila Jacomussi continua a se agravar, enquanto o processo avança na Justiça Eleitoral de São Paulo.
Fonte: Jornal Nossa Cidade
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