
Grande parte dos pacientes diagnosticados com o vírus HIV já foram expostos a situação de risco, ainda que com o resultado negativo essas pessoas continuam não se protegendo e acabaram infectadas.
Uma pesquisa realizada entre 2012 e 2017 mostra que 204 dos 1337 casos recém-diagnosticados na rede pública de Santo André fazem parte dessa realidade.
O estudo foi realizado pela infectologista Elaine Matsuda, que compõe o programa de IST/AIDS da cidade. A médica apresentou o trabalho para a comunidade científica na Conferência Internacional de AIDS, realizada em Amsterdã, na Holanda.
A medica informa que existem outras formas de se prevenir além do uso de preservativos, o antirretroviral Truvada também previne a transmissão e foi adotado pelo SUS no ano passado, o mesmo já é oferecido na rede pública de São Bernardo do Campo e Santo André irá oferecer dentro dos próximos meses.
O coquetel de emergência é gratuito e pode ser encontrado no Centro de Testagem e Aconselhamento, que fica na Rua das Silveiras, 73, Vila Guiomar, o mesmo pode ser tomado até 72 horas depois da exposição de risco, como sexo sem camisinha e compartilhamento de seringas.
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